Pernambuco cria o Dia Estadual da Ciranda
A lei foi assinada, na sexta-feira (10/05/2019), pelo governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife. A data marca o nascimento de Mestre Baracho, falecido em maio de 1988, um dos principais representante da manifestação cultural.
Na cerimônia, o governo também divulgou que Mestre Baracho, Lia de Itamaracá e Dona Duda, expoentes do ritmo no estado, são os homenageados da Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Fenearte). O evento acontece entre 3 e 14 de julho, no Centro de Convenções, em Olinda, e tem a ciranda como tema.
Participaram da solenidade Lia de Itamaracá, Dona Duda e os familiares de Mestre Baracho, Dona Biu e Dona Dulce. A Lei nº 77 foi sancionada a partir de um projeto do deputado Waldemar Borges (PSB).
A ciranda é um ritmo e uma dança típica das praias, que tem sua origem no Litoral Norte de Pernambuco, em cidades como a Ilha de Itamaracá.
Participaram da solenidade Lia de Itamaracá, Dona Duda e os familiares de Mestre Baracho, Dona Biu e Dona Dulce. A Lei nº 77 foi sancionada a partir de um projeto do deputado Waldemar Borges (PSB).
A ciranda
A ciranda é um ritmo e uma dança típica das praias, que tem sua origem no Litoral Norte de Pernambuco, em cidades como a Ilha de Itamaracá.
É originada através das mulheres de pescadores que cantavam e dançavam esperando eles chegarem do mar.
Caracteriza-se pela formação de uma grande roda, geralmente nas praias ou praças, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido.
Lia de Itamaracá é sua expoente mais famosa. Em seus primórdios, a ciranda era mais dançada nas zonas rurais, partindo, depois, para praças, avenidas, bares, restaurantes.
Texto: Humberto Pazzanese
Fotos: Divulgação